Um estande será instalado na 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) para mostrar aos participantes as ações que a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) vem desenvolvendo para ajudar os órgãos de segurança no Brasil a coibir o mercado ilegal.
Um dos diretores estaduais da entidade, Luciano Stremel Barros, do Paraná, explica que a ABCF existe desde 1992, e atua em todos os estados, além de Paraguai, Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia. A sede fica na cidade de São Paulo.
A parceria de trabalho, de acordo com Barros, é mantida com todos os órgãos de segurança do governo federal e dos estaduais: polícias Federal, Civil e Militar, além do Ministério Público Federal e dos estados.
Ele explica que empresas que são vítimas de falsificação de seus produtos mantêm a associação. Quando necessário, elas acionam os serviços, e a entidade entra em contato com o poder público e ajuda nas investigações.
Barros ressalta que no caso do comércio de tabaco, aproximadamente 40% do mercado é contaminado com produto de contrabando, mas essa taxa, segundo ele, seria “bem maior” se não houvesse atuação qualquer nesse sentido.
O Brasil perde aproximadamente 70 bilhões de dólares todos os anos devido à existência do mercado ilegal.
Veja o vídeo em que Luciano Barros concede entrevista à Agência Ipea, e explica melhor a atuação da ABCF:
Ipea - CODE - Conferência do Desenvolvimento 